sábado, 30 de agosto de 2008

O dia

Acordei tarde e mal.

Lavei a cara, não acordei.

Lá fui, no entretanto, em direcção à cozinha para pegar uma tigela para lhe juntar leite e aquecer no micro-ondas.

O leite está agora quente, falta agora chocapic!

Deambulei pela casa.

Bebi um café.

Hora do banho, para finalmente acordar.

13h 30m.

Já é tarde e quase que estou bem acordado.

Fui almoçar rapidinho, já não sei bem o que almoçei; também não interessa.

Estas palavras também não interessam a não ser para mim.

Saí finalmente de casa, a correr como sempre, porque já está tarde e gostaria de estar no autocarro pertinho de lisboa.

Queria estar já no Metro na estação do Campo Grande ou estar já na Linha Verde em direcção à estação da Baixa-Chiado!

Mas não, ainda estou numa paragem longínqua, uma paragem distante do Campo Grande. Parece ainda mais distante, porque não vislumbro nenhum meio de transporte.

O tempo passa e nenhum sinal de um transporte público e este sol que apanho só me degrada e me torna impaciente. Já há mais pessoas na paragem. As pessoas procuram a amiga sombra. Aposto que queriam esta onde me encontro, onde estou agora, mas vou ter que sair dela porque vem lá o que mais aguardava neste momento, o raio do autocarro.

Apanho o autocarro, dentro dele encontro fresquinho, sento.me. Leva.me para Lisboa.

Já estou no Metro. Troco de Linha.

Estou na Estação Fluvial do Terreiro do Paço e agora tenho que esperar pelo barco.

Sempre esperar. Esperar, por vezes, é incapacitante, atrofia o cérebro e cansa-me.

O barco chega.

Gosto de ser levado de barco. O Barco chama-se Cesário Verde.

Sinto agora um certo conforto e um certo bem estar.

Não é o barco que me conforta, nem o nome do mesmo, nem o ondular, que até gosto.

O que me conforta é a proximidade avassaladora de uma "Guria".

São 15 minutos de viagem até ao Barreiro.

Ainda vou ter que pegar um autocarro, mais um, mas agora são apenas 5 minutos de viagem até ao meu destino.

Finalmente chego.

O meu coração palpita sempre quando chego ao destino, ao meu destino ...

Chego finalmente ao que mais queria ... olho finalmente para o que mais quero...sinto saudade...sinto paixão...sorriu...abraço forte...palavras...faço perguntas...respondo...pergunto...abraço...brinco...beijo...sinto...finalmente estamos bem um com o outro...beijo de novo...abraço...partilho...dou carinho...AMO.

Foi um dia...ou parte dele.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Bolo Antónia

Vou deixar uma receita de um bolo que me correu ... quase bem!

Quase bem porquê?

Porque caí no erro de bater as claras em castelo com as varas da batedeira com restos da massa do bolo, ou seja, não lavei as varas da batedeira antes de começar a bater as claras em castelo, e, assim, as claras nunca "solidificavam", nunca saíam do seu estado liquido e viscoso!

E eu sempre a pensar: "acho que fiz porcaria".

Algo me dizia que devia ter lavado as varas da batedeira antes de as ter mergulhado entre as claras.

E com isto a coitada da batedeira já dava sinais de cansaço, e, aqui e acolá eu já sentia um pequeno cheiro a queimado.

Desisti e dei descanço ao aparelho, deixando o bolo a meio.

Sabia perfeitamente que com aquelas claras não ía a lado nenhum, nem haveria "Bolo Antónia" coisa nenhuma.

Até que apareceu uma "Guria", que, entre risos e alguma paciência, me esclareceu do pequeno grande erro que tivera cometido.  

Enfim...tive que rachar ,de novo, mais uns ovos e separar as claras das gemas, e, agora com as varas limpinhas e secas, bater de novo as claras em castelo para terminar a ultima parte da receita do "Bolo Antónia".

Assim se fez MAGIA ou CLARAS EM CASTELO.

Nunca mais irei cometer este erro infantil e ingénuo na culinária.

Aprendi.

A receita é extremamente simples, mas antes de se bater as claras não esquecer de lavar bem as varas da batedeira!

Aqui fica a receita do "BOLO ANTÓNIA".

Ingredientes:

6 ovos 
18 colheres de sopa de açucar 
18 colheres de sopa de farinha 
18 colheres de sopa de óleo 
1 colher de chá de fermento 
1 copo de leite 
5 maças não muito grandes

Preparação:

Batem-se as gemas juntamente com o açucar. Em seguida junta-se o óleo, o leite, e a farinha com o fermento. Por fim juntam-se as claras batidas em castelo e as maças cortadas fininhas. Mete-se depois numa forma bêm untada e polvilhada que vai a cozer em forno moderado.

P.S. - Uma receita que me correu quase bem e que estava quase bom! Acho que meti muito açucar e muita farinha, por isso, colheres de sopa rasas de ambos os ingredientes! 

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A Letra

Map of the Problematique

Fear, and panic in the air 
I want to be free 
From desolation and despair 
And I feel like everything I sow 
Has been swept away 
Well I refuse to let you go 

I can't get it right 
Get it right 
Since I met you 

Loneliness be over 
When will this 
Loneliness be over? 

Life will flash before my eyes 
So scattered and rushed 
I want to touch the other side 
And no-one thinks they are to blame 
Why can't we see 
That when we bleed, we bleed the same? 

I can't get it right 
Get it right 
Since I met you 

Loneliness be over 
When will this 
Loneliness be over? 

Loneliness be over 
When will this 
Loneliness be over? 

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

2ª vez & "Map of the Problematique"

Cá estou eu para "dizer" mais umas palavras, para além do significado "devagar".

Coisas ainda mais desinteressantes vos esperam. "vos" ?!

Não sei para quem escrevo, nem para quê, apenas escrevo e devagar.

Escrevo, na melhor das hipoteses, PARA MIM.

Apetece-me deixar, por agora, uma música, dos Muse, uma musica que percorre um pouco o meu quotidiano, música esta que considero simplesmente estonteante, desde o 1º segundo até ao ultimo!

Chama-se Map of the Problematique.

Aqui está ela com 3 "versões"

Penso que este seja o "Clip", nao sei se o Oficial. Não consigo disponibilizar em video; vai de "link" ... 

http://br.youtube.com/watch?v=N9kQ5yBYBWg

E como "nao há duas sem três" (acho que é assim que se diz), aqui fica mais uma perfomance!

Acho que por agora chega.

Inté!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Devagar

Eis as minhas primeiras palavras deste Blogue!

O significado.

Devagar (de de + vagar), adv. sem pressa, vagarosamente, lentamente, pouco a pouco.

até já!